influências
mais, ou menos? tudo, ou nada?
será que conseguimos resistir às influências a que somos sujeitos constantemente? e como podemos interpretar essas influências? como pressões, ou apenas como pequenos actos a que estamos mais, ou menos abertos, e que eventualmente permitimos que tomem conta da nossa vida?
e por que razão estaremos eventualmente abertos a essas infuências? será que é assim tão importante aquilo que passa para fora? será que existem razões para nos preocuparmos com a opinião dos outros? ou será que apenas nos devemos preocupar com aquilo que nós pensamos e aí sim, termos o discernimento para distinguir entre aquilo que queremos mostrar e aquilo que permitimos que os outros pensem acerca de nós?...
eu acho que todos sofremos influências. mais, ou menos, depende. eu deixo-me influenciar conscientemente pelas coisas que penso contribuirem para fazer de mim uma pessoa melhor. mas é óbvio que me deixo, por vezes, influenciar por coisas que não pretendo, mas que acabam por, de uma forma pouco visível, ter maior ou menor importância na minha vida.
há "n" razões para que isso aconteça: a música (que me acompanha constantemente), os amigos (que obviamente também me acompanham constantemente), a profissão, as relações pessoais, o passado, o presente e o futuro... sim porque, em termos genéricos, as relações temporais têm uma enorme influência naquilo que somos! todos nos deixamos influenciar pelas memórias que advêm do passado, todos nos deixamos influenciar pela forma como sentimos o presente, e todos nos deixamos influenciar pela forma como queremos viver o futuro.
mas será que vale a pena deixarmo-nos influenciar? será que não é muito mais importante formarmos a nossa linha, o nosso rumo e impormo-nos perante todas as vicissitudes da vida? eu não sei, e por isso partilho este desabafo. se calhar é preciso alcançar um meio termo entre aquilo que pretendemos ser e aquilo que deixamos que todas as outras coisas nos façam ser...
1 gulas alheias:
Tás bonito estás!!
Eheheheh
Epá, falando sério, essa coisa das influências tem muito que se lhe diga...
Infelizmente, sei que sou bastante influenciável. Por ex, se estiver indecisa em relação a uma camisola e pedir opinião a alguém, faço sempre (ou quase sempre) o que a outra pessoa acha melhor.
Ridículo não? Gostava de ser uma gaja de convicções fortes, mas inf/ não vinha no cardápio...
Pelo menos tenho consciência que só sou influenciável nestas coisas de menos importância.
Acho que é como tudo. As influências têm que ser bem geridas. Devemos saber pesar o que pode ser positivo para a nossa vida, e o que não nos trará nenhum benefício.
Enviar um comentário
<< Home